segunda-feira, 13 de abril de 2015

Dogville a terra das falsas alquimias!!!

Música para Ouvir enquanto lê

 Era uma vez Grace, uma mulher que descobre de modo duro que a cidade de bondade é algo relativo, Dogville é assim como nossas descobertas, o que se esconde por trás de tanta bondade e tanta necessidade de ajudar?! Talvez esta necessidade programada de ter retornos para recompensar atitudes que julgam generosas. Há pouco tempo conheci Dogville,assim como Grace fui tratada de maneira generosa na pequena cidade, bem vinda por necessidades específicas e por fim tornando escrava da sensação de suprir necessidades locais, mais cada vez mais, queriam mais, mais, mais e mais... É um câncer interno se desenvolvendo antes que se assine a carta de euforia.
A complexidade da descoberta não deve ser parte de uma tentativa de controle, apenas entendida, dentro desse complexo vamos nos deparar com algo muito desconhecido, e nos surpreender com posturas dilatadas pelo espaço mundano.
Um DELÍRIO, uma lógica por ibope, que radicaliza comportamentos chamado de IDEOLOGIAS, que acaba por controlar a vida íntima das pessoas e que repetido várias vezes por dia acaba por se tornar comum.
Mesmo desconectado e conectando eventualmente, sei que algumas questões sempre florescem na alma dos ouvintes da vida na terra, onde o céu paira na cabeça dos viajantes da lua e do sol pertencentes ao universo que rodeia a humildade de quem tenta ser o que às vezes é, mais adoecem na própria tentativa e autodestrói se compromissando a crer simultaneamente naquilo que não vê, sente que é depósito de saberes de coisas percebidas e de percepção de coisas que não percebem.
Não percebem por que estão distraídos com uma realidade invisível, crise do que passou a existir por mera afinidade de quem tem o potencial de criar, que por acaso acaba de criar um sobrevivente chocalhado na vida que rega tudo que se supre da linha exata da verticalidade, e que salta do olhar para a mente dos degraus flexíveis que limitam a expansão do físico ambiente que derivou ponta a ponta da própria marginalidade.
Quando a pessoa não conhece a intensão de informar ela se revolta com a própria falta de informação e constrói uma barreira pra ficar na resistência, defendendo-se.Caçadoras de erros, são portanto camadas de intensões que cruzam com efeitos e fenômenos mutantes, quando se quer muito algo com isso tem que aprender a aprender, primeiramente muito com pouco, pois é o que temos preservado nos tempos atuais.
Serão no futuro crianças aprendendo a decidir cedo que não querem envelhecer ou não quer sua qualidade de envelhecimento, alimentam-se de microchip, a sobra da herança humana virtual.
Versátil e sutil a dominância animal, ingênua e alienada diante da própria natureza, essa utopia que carregamos em contraste de nós mesmos.