segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Para refletir simplesmente:




Quando estamos impedindo o outro de evoluir ajudando demais? Na desmedida com as palavras de compaixão, na falta de positividade ausente de saber o que está sendo melhor no momento, na classificação e definição obsessiva, gosto ai da terapia do silêncio como resposta, a ansiedade e a busca de cada um cria dependência uns dos outros, uma espécie de manha sentimental, se tratar de uma maneira “sabotante” para que venha alguém e lhe dê conforto, ou seja também essa pessoa específica no qual escolheu... bem ser humano isso, como identificar que está impedindo o outro de algo, que está retrocedendo na evolução, afinal retroceder é uma lição a ser aprendida ou um reflexo de ruídos da vida?
Saber que cada pessoa é única a gente sabe, mas somos induzidos a classificar cada uma delas em massas, pessoas são classificadas pelo que ela acredita, pela condição social,pelo tipo físico padronizado socialmente também, pela cor, pela idade principalmente... Ninguém entende os caminhos de ninguém nem mesmo se auto responsabiliza por conhecer o seu próprio, a referência está nos “reis ditadores” e não em quem está embaixo da sua própria pele, manobrar para o lado certo os sentimentos requer trabalho!!!
Diante dos que estão em despertares desejo o silêncio como aprendizado, desejo que estejam e vivam sozinhos desconectados desses relacionamentos wi-fi em falsas imagens de si mesmos, juntamente com um sorriso para cada um!!!

Para refletir... Psico ativos argumentando!!!




"Por conta de fanatismos ideológicos as pessoas deliram e desenvolvem falsas imagens uma das outras, grupos organizacionais cagam regras reprodutíveis e estabelecem ideias de revolução que só servem para alimentar o ego de maneira doentia , quem não tem ideologia é ditado como café com leite politicamente, lunático julgado como perturbado do tipo desconecto que tem uma filosofia paralela ao meio, e claro a essas também imperam um nome de batismo anos 60, massa de manobra é facilmente pega por essa ingenuidade de achar que é mais do que o outro por uma mera vaidade intelectual, enquanto vivem igualmente nas ordens, recebendo e dando se tornando o próprio alimento desse ciclo vicioso, e não se dando conta da estrutura que faz rodar a engrenagem sanguinária. No final não passam de birrinhas mimadas de quem quer ser notado aos gritos e no fim do dia vão tomar uma breja pra amenizar a dor."
Karina B.

Proposta de oficina oferecida pelo "Extraordinário Mundo Ordinário"

No dia 11 de Dezembro de 2014 oferecemos uma vivência no qual abrimos um pouco do processo de pesquisa com minha parceria de trabalho (Johnny Questions) dentro de nossa área de atuação cênica,a vivência foi satisfatória e pede uma oficina para o ano que vem, estamos nos organizando para janeiro devido a correria dos preparativos para comemorações desse fim de ano...Aos interessados internautas necessitam apenas preparar a expectativa e a criatividade pois estamos animados para fechar turmas =D. 




Links: grupo e página do face:

https://www.facebook.com/groups/1522007498049938/

https://www.facebook.com/pages/Extraordin%C3%A1rio-Mundo-Ordin%C3%A1rio/709246622499671


quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Incompleto




Quando correr se torna uma aventura, seu traço fica no corpo se movimentando com o ar que lhe envolve, colocados como bonecos de manipulação tudo acontece debaixo dos nossos narizes, nossas mentes são ativas em corpos tão mortos, desacordados saímos à caça de prazer, ouvir parece distante da nossa capacidade de escutar, o descarte de informações é o copo cheio que está sendo segurado a vida toda, piorando hora a hora, a má seleção de conteúdo é o alimento em resto que paira, a forma mais sábia de viver é o inacessível a imaturidade dos corpos diante da mente, o pensamento já não se entusiasma, o corpo se recolhe e a indústria te coloca no mercado para se drogar de viver e atropelar seu tempo, a falta de respeito não é percebida e a falta de final deixa tudo muito vago, a consistência é gosmenta nas gotas de chuva que parece-me fazer correr, mas não era eu, a aventura deixa morto a exemplo de quem um dia se aventurou.
A transparência existe para ficar enjaulada servindo de recreio nos intervalos das trágicas apresentações, a boa intenção é um veneno de ingenuidade quando se está nas trevas do próprio universo, a dança no escuro, portanto não é vista por ninguém que não saiba acender uma luz em meio ao egoísmo, tão ocupados olhando para um nada que esqueceu-se de existir, ficando no meio do tempo incompleto.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

São Paulo


São Paulo na urgência de uma imagem,vista de um ângulo do apartamento frente a outros apartamentos da janela do meu amigo.

domingo, 9 de novembro de 2014

Hellen Batista escreveu uma nova nota: SEXO E ESPIRITUALIDADE.

Você quer ser amado. É uma necessidade básica natural. No entanto, ela só pode se realizar quando uma só pessoa o ama e presta atenção em você, devido ao amor que sente por você. Quando você ama alguém você presta atenção nessa pessoa. Atenção e amor estão profundamente relacionados. Abandone-se a uma pessoa e ela se torna divina. Seu abandono cria divindade. Nunca pense nos resultados que um encontro sexual poderá trazer. Isto inibe totalmente os próprios resultados; isto não é abandonar-se. Não há necessidade de posturas corretas; não é preciso forçar o futuro, pois ele ainda não existe, portanto, não planeje. Isto é fazer do ato sexual uma meditação. Pare. Não vá adiante. Espere. Deixe que, lentamente, seus próprios corpos vão assumindo o comando, como melhor lhes aprouver. Meditando juntos, em silêncio. Sem nenhuma pressa. Esquecendo de tudo. Prestando atenção total em tudo que lhes vai acontecendo. 
Ninguém quer discutir sexo e sexo  é o problema de todo mundo. O Tantra diz: nunca faça amor quando você estiver excitado. Pode parecer absurdo, pois é quando estamos excitados que queremos fazer amor. O Tantra diz: faça amor quando você estiver calmo, sereno, meditativo. Primeiro medite, depois faça amor. Não faça da relação sexual uma luta em que é preciso fazer algum tipo de esforço. O resultado disto é que quando a ansiedade não se faz presente, a ejaculação pode ser adiada durante horas ou até mesmo dias. E não há necessidade dela. Se o amor é profundo, ambas as partes podem revigorar uma à outra, numa entrega, num abraço em que podem dissolver-se e tornarem-se um só. 
O Tantra diz que você não pode  conhecer o que quer que seja se estiver com disposições agressivas, pois então não estará receptivo. Faz-se sexo sempre com uma atitude agressiva por trás de tudo. Por isso é impossível conhecer seus segredos. O Tantra e o Tao dizem que você ejacula porque está lutando, de outra forma não haveria necessidade de tal. Se um homem e uma mulher estão profundamente unidos em plena atenção, simplesmente se dissolvendo um no outro, absorvidos entre si, sem pressa, sem tensão, muitas coisas acontecerão, coisas químicas inclusive, porque os fluidos de vida de ambos, sua eletricidade, sua bio-energia, se encontram. 
O grande desastre de hoje em dia  é que noventa e oito por cento das mulheres não chega ao orgasmo; e setenta e cinco por cento dos homens têm ejaculação precoce. O que significa isto? Algo está errado. Os que lutam com o sexo, ejacularão prematuramente, porque a mente tensa está ansiosa por livrar-se da tensão. Enquanto que as mulheres, por nunca atingirem o orgasmo, tornam-se irritadas e contrárias ao sexo. Têm de ser subornadas para entregar-se. Sentem por fim, depois que tudo terminou, que o homem as esteve usando. Sentem-se como uma coisa que foi usada e em seguida é posta de lado. E o homem, satisfeito porque ejaculou, lhe dá as costas e dorme. Este é o começo do fim das relações sexuais, humanas, de amor. 
O que se pede para que o amor  realmente possa acontecer é uma entrega e não uma luta. Para isto, uma profunda confiança mútua tem que ir se instalando aos poucos. Muito lentamente. Este é o caminho da entrega total. Quando você diz: “Eu amo você”. Perceba se se trata apenas de um pensamento, ou se é um sentimento. Se é um pensamento então alguma coisa está faltando. O sentimento abrange tudo: ele diz respeito a todo o seu corpo, mente , a tudo aquilo que você é. Quando você diz: “Eu amo você e amarei para sempre”, você acaba de ficar dividido, fragmentado. Você está projetando no futuro o seu presente; e o que fará quando o futuro chegar e a segunda parte de sua frase pensada não estiver mais lá? Sartre disse em um de seus escritos que toda promessa acaba revelando-se falsa. Assim, a mente moderna tornou-se sexual porque o próprio ato sexual está ausente. Até mesmo o ato sexual é transferido para a mente. Tornou-se algo mental; pensamos nele. Se pensamos enquanto estamos fazendo amor, interferimos com nosso pensamento e isto torna-se um bloqueador do que estamos sentindo. O ato não é completo, nem total. Muitas pessoas dizem que não param de pensar em sexo; gostam de pensar nele, de ver revistas e todo tipo de pornografia. Mas, quando chega o momento de fazer sexo, sentem que não estão interessadas. Sentem até mesmo que tornaram-se impotentes. Quando querem praticar o ato sexual, sentem que não existe energia e nem mesmo desejo. Sentem que o corpo tornou-se morto. Isto significa que hoje em nosso mundo moderno, só conseguimos pensar em sexo, não mais sentimos em profundidade a experiência. 
O sexo pode fazer de nós pessoas  unificadas mas é preciso, para isto, que nos entreguemos a ele, esquecendo tudo que ouvimos a seu respeito; tudo o que a sociedade, as religiões, as igrejas, a sociedade e todos mais, já nos disseram. É preciso esquecer todo tipo de controle. O controle é uma barreira. É preciso ser possuído por ele. Entregar-se como se tivéssemos apenas enlouquecido. Cada célula de nosso corpo é sexual. Todo o nosso corpo é um fenômeno de sexo-energia. Em geral o ato sexual é encarado como uma descarga de energia e quem o pratica está sempre com pressa; quer apenas um alívio. Quando a energia é descarregada, as pessoas sentem-se fracas e chamam isto de relaxamento. Acontece porém de que este relaxamento é negativo. Este relaxamento pode ser apenas físico. Não pode ir mais fundo e não pode tornar-se espiritual. 
Os sutras dizem: Não se apresse,  não anseie pelo final. Permaneça no início. Esqueça o fim completamente. Permaneça com a pessoa amada como se vocês tivessem se tornado uma só pessoa. Criem um círculo. Sexo então será uma alquimia e poderá conduzir-nos a uma profunda experiência espiritual. O tempo ficará ausente e isto acontece unicamente se você não está procurando a ejaculação, pois, quando acontece a ejaculação o ponto de contato está perdido. 
Permaneça no início; não caminhe  para o fim. Como fazê-lo?1) não encare o ato sexual como uma maneira de ir para algum lugar;2) não pense no futuro (nem que seja daqui a alguns minutos); fique com o presente. O amor e o calor devem ocorrer em uma situação na qual ambos se dissolvam um no outro. É por isto que, se o amor não existe, o ato sexual é um ato apressado. Estamos apenas usando o outro como um meio para um fim. Só através do amor podemos dissolver-nos. Isto é, um profundo celibato que pode ser alcançado. Isto pode parecer paradoxal, pois estamos pensando em termos tais que, se uma pessoa tem de permanecer celibatária , ela não deve olhar ou encontrar-se com o outro sexo. Deve evitá-lo, escapar. Ocorre então um celibato falso, pois a mente prossegue pensando no outro; e quanto mais se tentar escapar mais a mente pensa. Não tente escapar. Não há fuga possível. É preciso usar a natureza para transcendê-la. 
3) Se a ejaculação se dá, a energia  se dissipa. Então não existe mais fogo. 4) Quando em um abraço, em comunhão profunda com seu amor, todos os sentidos tremem como folhas, entregue-se a este tremor. Nem mesmo permita que seu corpo se movimente muito pois, quando isto acontece, o ato sexual apodera-se de todo o seu corpo. Então o centro sexual se espalhará por todo seu corpo e você não será capaz de controlá-lo mais; e depois disto é seu corpo quem assume o comando. 
5) O outro é a porta. Na verdade,  no abraço amoroso que pode durar horas até, o que acontece é que toda a existência torna-se o outro, seu amor. Somente quando este círculo é criado o verdadeiro celibato é atingido. Caso contrário, todos os celibatos não passam de perversões e podem criar seus próprios problemas. 6) O sexo é a mais profunda servidão e no entanto, pode ser usado como um veículo para se atingir a maior liberdade. 7) O Tantra diz: dissolvam-se. Tornem-se uma coisa só com as águas do rio. 
Você pode usar o sexo como a  plataforma para um salto. Uma vez que você compreenda o êxtase do sexo, poderá compreender aquilo que os místicos se referem: um orgasmo maior, um orgasmo cósmico.Há três elementos básicos que precisam acontecer para que haja sexo em plenitude. Para que haja transcendência:a) o primeiro deles é a ausência de tempo;b) pela primeira vez você perde seu ego; você e seu amor perdem-se em algo muito maior;c) você é natural pela primeira vez; o irreal fica perdido; os rostos, as fachadas, a sociedade, a cultura, tudo desaparece. 
Estas três coisas proporcionam-lhe  o êxtase. Uma vez que conhecer e sentir esses elementos, poderá criá-los independentemente do sexo. Toda meditação é a experiência do sexo sem sexo, mas você terá de ir através dela. O sexo é para transcender. Transcender através da experiência e não das ideologias. Somente através do conhecimento a transcendência acontece. Existem dois tipos de orgasmos:a) você atinge o pico, o ápice da excitação e não consegue mais seguir adiante; o final chegou. A energia circula intensamente e sai; há uma sensação de alívio; quando acaba você cai.b) você atinge os vales; a energia se expande, circula por todo o corpo e não sai. Há um profundo relaxamento amoroso. Relaxamento e não alívio de tensão; quando acaba você ascende. *** isto só é possível se você ama a pessoa com quem está se relacionando.
Quando não há transcendência:  quando estivermos tentando controlar. Se houver algum tipo de controle, logo haverá pressa em acabar, pois o controle implica em tensão. E toda tensão implica em tensões ainda maiores e as tensões criam uma necessidade, uma ânsia de por algo para fora. Quando o ego está presente não pode haver transcendência. Se alguém se apressa em relação à tudo, também se apressará em seu ato sexual, como se o tempo estivesse sendo desperdiçado. Esse alguém “não sabe perder tempo”. Se houver pressa a atemporalidade não pode ser sentida. *** Para que haja transcendência não há urgência, não há objetivos; não há ejaculação. 
É preciso mudar a mente e seus  conceitos pois em nosso mundo moderno se um homem sente que não há ejaculação, acredita que algo não deu certo, que as coisas não andaram bem. Isto não é verdade! Para atingir a planície é preciso um certo treino em destreinar a mente de que os picos de excitação é que devem ser atingidos. A planície poderá parecer um pouco sem graça no início; como se algo estivesse se perdendo: e está. É o ego. Nenhum pico vale a pena. Mas é preciso esperar, relaxar e esperar, até que a planície se revele em plenitude. Relaxar quer dizer, apenas preste atenção. Fique presente. Não tente relaxar. Você não deve relaxar. Apenas relaxe, entregue-se: contemple. Não queira saber como relaxar. Apenas não faça nada, espere. Tudo que você fizer será uma barreira, criará um obstáculo. Quando se fala em “ato sexual” pensa-se imediatamente que é algo que precisa ter começo, meio e fim; e isto é em função do ego que quer que alguma coisa aconteça. Pare. Brinque. Não faça nada. Desative o ego, traga sua mente para o presente. Ela sempre quer estar no futuro. Quando ficar excitado, respire lentamente; não deixe a respiração acelerar. Não fale. Não diga nada, pois isto cria perturbação. Não use a mente, use o corpo. Um homem tenso não pode amar, porque ele vive com um propósito; e o amor não tem propósito. Existe em si mesmo e não para algo mais. O verdadeiro amor está sempre no presente, não há futuro para ele. O presente não faz parte do tempo; o presente faz parte da eternidade. Aquilo que já passou é o tempo, aquilo que ainda virá é o tempo. Aquilo que está sendo não é o tempo, pois nunca passa. Está sempre aqui. O agora está sempre aqui! Este agora é eterno!
Quando estamos no tempo  horizontal, nos movemos para o passado ou para o futuro. Quando estamos no tempo vertical, então nos movemos em direção ao alto ou ao fundo. A Eternidade, não é o tempo horizontal, é o tempo vertical: o presente.Este tempo vertical, é o tempo do Reino de Deus. Aqui não há tempo horizontal. Não se vai a lugar algum. Este Reino de Deus está sempre aqui; basta afastarmo-nos do tempo para penetrar nele. 
O amor é portanto a primeira  porta. Ao fazer amor, você não deve ser apenas aquele que ama. Torne-se o amor. Ao acariciar seu amor, torne-se a carícia. Ao beijar, não seja aquele que beija ou é beijado, torne-se o beijo. Esqueça-se completamente do ego; dissolva-se no ato. Entregue-se ao ato tão completamente que o ato deixe de existir. E se você não conseguir entregar-se ao amor, será muito difícil entregar-se a ações tão simples como andar ou comer, pois o amor é a abordagem mais fácil, no sentido de dissolver o ego. É por isso que os egoístas não podem amar. Podem falar a respeito, podem entoar canções relativas a ele, podem escrever sobre ele, mas não podem amar. O ego não pode amar. O amor é a grande porta. O sexo é a semente e o amor é o seu florescimento. Se condenarmos a semente, condenaremos também a flor. O sexo deve ser amor; se não for, então ele ficará distorcido. Condenemos então a distorção e não o sexo. O amor deve florescer. Se isto não acontecer, não será culpa do sexo, e sim do ego. Como transcendê-lo:Seja o ato e não o ator!!!KN Mistica

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Performance: Seu tempo a luz da vida


A performance que se segue nas fotos aconteceu no dia 02 de novembro de 2014 no evento Casa Amarela "Mostra de processo expandido" (Casa Amarela se trata de um Patrimônio Histórico localizado na Rua da Consolação sendo ocupado por artistas)
Partindo de um sonho recente sob a trilha sonora de Charles Chaplin esta apresentação de minha autoria conta com a participação de Lua Rodrigues e forte apoio de alguns amigos, trata-se de uma visão íntima relacionada a vestígios do tempo, estando ela subjetivamente comunicando sobre a situação da própria casa. Pensando ser humano num espaço externo em seu interior trara-se também de uma crítica a neutralidade artística universalmente distorcida e passado de geração em geração como herança de pais já desconhecidos gerando guerras de "famílias" resultando na lamentável estrutura social que temos hoje, sendo dentro deste contexto o uso do nariz como principal ícone reflexivo enquanto ARTE. O tecido base que foi consequentemente pintando durante a performance ficará em exposição.




 
 


 



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sexta-feira, 24 de outubro de 2014

"Extraordinário Mundo Ordinário"

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Filtro dos Sonhos


Produzido com a técnica trançada filtro dos sonhos com lã, partindo da estrutura desconstruída de um guarda-chuva que quebrou. Antes de tudo criatividade!!!



quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Um pouco de tudo do lado de dentro da engrenagem do lado de fora


Uma vez me perguntaram como ela é, e minha resposta foi a seguinte:

Bem... ela é uma alucinação mortal, uma vez entrando nela nunca mais se volta no mesmo tempo o tempo todo. O mesmo plano e o mesmo momento.
Nas noites frias sempre tem alguém que te cobre e ao amanhecer do dia sempre alguém que te cobra, mas esta cobrança nunca vem de quem te cobriu. Por que você dorme num momento e de repente acorda em outro, te distraem com uma informação para atuar em outras, nos fazem vilões uns dos outros em nome de ideologias e rótulos, nossas religiões não morrem de over dose, mas nós morremos por esse vício, tenho a impressão de andar em ciclos históricos repetitivos, nos distinguimos por nossos ritmos biológicos.
A eugenia é a dominância de lei que impera ansiosa no caos estético, as reações humanas estão presas em redes sociais, aparente labirinto de sentimentos que vira um complexo social em vontades de existir. Dentro deste contexto, logo passamos a vida sendo: “Eu conheço, portanto sou a melhor pessoa para falar sobre isso”, “Eu sou e isso me define”, “ Eu tenho e isso me faz melhor do que as outras pessoas e seres”...  “Eu sei competir e sei ser”.
Os valores estão ai, na ideia de “ser” dentro da construção social e ninguém abre mão da imagem construída para evoluir fora desse caminho tão condicionado, e afinal evoluir pra que? Pra quem? Se não se sabe no que acreditar, nossas pesquisas são teorias conspiratórias de registros restritos e elitizados, tecnologias ilustram as extensões de nos mesmos para parecer que somos mais do que seres humanos, para parecermos registros em eternas máquinas, a prova disso é que cabo USB manda espermatozoides diretamente para computadores, assim selecionam cores e sexo com melhor precisão.
Nossas gerações estão mortas por ideias manipuladas e nas escolas doutrinam nossa falta de Educação, anulando a obrigação individual de não se manobrar condicionadamente pela fragilidade mental. 
Os valores estão ai, na ideia que nos orientaram a acreditar, e nos sentimentos que nos ensinaram a reprimir, definem como meros oprimidos e esse posicionamento é canalizado em fileiras para recalque, recalque nas ruas, recalque nos grupos, recalque em manifestos;
Claramente Auto - Sabotagem.
 "O respeito é um dos valores mais importantes do ser humano e tem grande importância na interação social. O respeito impede que uma pessoa tenha atitudes reprováveis em relação à outra." Não se tem acesso sem princípios humildes/ninguém suporta não ser escutado, é ai que as pessoas começam a gritar. Gritam de diversas formas, invadindo intimidades, gritam dentro da sua própria cabeça, gritam uns com outros, o sistema é que não suporta NÃO ser levado a sério, grite com ele também e ele nunca vai dar essa pista claramente, ele faz com que gritemos, mas nunca vai aparentar-se culpado, onde ele está? Faz com que as pessoas desejam o que está sendo oferecido, o mesmo prato de política todos os anos, as eleições que indicam quem nos representa na miséria, a mísera é a estrutura que sustenta os dias e as noites de cada criança.
Se me perguntarem de verdade como ela é, eu vou responder que é um milagre desconhecido, um fenômeno vulneravelmente mutável e que se sente isso a flor da pele, a cada respiração, ou seja, um mero detalhe do nosso ar, uma gota em nossa água e um micro movimento no universo que se aproveita do fogo para se aquecer o seu sistema.


segunda-feira, 1 de setembro de 2014

O simples é complicado por não ser complicado?

Já passou tanto tempo e já não nos reconhecemos, não sabemos por que tomamos consciência de mais da nossa existência aparente, engasgados da aparência ilusória frente a um espelho ela está saturada de complexos, sonhamos com parábolas, utopias e mal lembramos dos nossos potenciais criativos, ao mesmo tempo somos carentes e humildes,cantamos sentados uns pros outros para que possamos nos igualar em tamanho e possamos compartilhar olhares numa só energia  que vibra incríveis particularidades no seu melhor lado do prisma.
Que mutável essa imensidão de coisas, atribulações de buscas insanas pela não fisicalidade, a introspecção em nome da união.
Não, não foi o que eu esperava enquanto expectativa, leve sol, doce chuva, garoa "ventuosa", aquecido frio, mas era o que com certeza me proporcionou  uma das grandes lições rumo a uma busca, mas não como um preenchimento como se estivesse já paralisado um abismo carente em pessoa necessitando desesperadamente de uma direção, mas como um acréscimo "inotável" que adormecia em nós enquanto sensações.Dentro de cada missão creio que o "NÃO" negativiza o ato e esperar algo de algo que ainda não chegou desperdiça momentos como estes agora,compacto e imenso como a vida que através da nossa respiração podemos sentir-la.
O agora é a prova de que estamos tendo mais uma chance da vida para recomeçar e ser conduzido partindo de decisões quando bem tomamos consciência disso

É exatamente nesses momentos em que sentimos a lucidez no qual a consciência nos coloca de maneira contemplativa, é ai que tudo se colide e fica simples, neutro, onde cada um tem seu brilho diferente e dentre as diferenças se completam em respeito, paz e AMOR.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Fotografia Sensação Bienal 2014

Fotografia Sensação Bienal 2014 

“... Tudo vai se transformando
 Sendo assim, e se assim for
 Melhor pra mim e pra ti
 Se tudo for com amor”.



segunda-feira, 28 de julho de 2014

Biografia: Quando foi que tudo começou???



Pensando em um texto para uma matéria no qual fui convidada,numa mera formalidade tentei descrever esta minha experiência existencial com Artes Plásticas que em determinado momento se dissolveram como Arte Educadora e Professora de Artes,dentro de diversas formas e formulas jornalísticas de redação,pode-se dizer biográficas imaginárias seguem aqui as evidentes tentativas que contribuíram para mais um mergulho em mim:

"Nascida em 1991, desde sua infância Karina teve afinidades com Artes devido a sua Sensibilidade e descobertas contínuas de criação; Incentivada pela família e alguns professores artistas, aumentou seu interesse pelas Artes Plásticas..."


"Notando a carência cultural em sua cidade Karina Barbosa passou a desenvolver trabalhos artísticos e lecionar no sistema de ensino..."

 "Ingressando atualmente como ilustradora no livro  "O Cordel d" O Gato Preto, uma releitura do Conto O Gato Preto, de Edgar Allan Poe por Tin Tin Alves. Karina Barbosa nascida em SP desenvolve um trabalho com Artes desde..."



Bom...
Dispenso

Vamos começar de novo!!!
Encontros de consciências  te torna um pouco mais conhecedor de si mesmo.Nesta pequena jornada onde compartilhei algumas de minhas experiências aqui no blog posso citar que devo este processo ao incentivo de quem nem ao menos tinha a intenção de me incentivar,reajo também a provocações justamente por eu ter feito esta decisão de olhar de forma mais profunda diante e através coisas, uma necessidade e obrigação de intervir em padrões, não por serem padronizados mas por eles intervir em nossas aparentes diferentes decisões,nascemos pelados mas com posses e heranças,temos então nossa cultura, nossa política, nossas religiões e tudo que educa nossa consciência,quando se nasce em um catolicismo comum e uma violência cotidiana, qualquer quebra de paradigma parece agredir de forma ameaçadora um ciclo "invisível" de estrutura social.
Aventurei-me neste desafio e descobri pessoas que também estão relutando dentro de suas realidades, e quanto interessante é isso,veja bem... um Ego a mais alí, uma desmedida comportamental aqui, um desejo ferido, um olhar horizonte, uma ausência violenta, uma energia que nos envolve numa coisa só. HUMANOS.

Bem... críticas e reflexões fazem parte da minha coleção de lembranças, deixo-as aparecer na medida em que as pessoas me pedem, na medida em que eu acho que precisam ou que eu sinto quando necessitam um pouco mais de consciência lúcida, ou ao contrário disso se preferirem.

Hoje desenvolvo um trabalho de corpo e todo nosso potencial sensorial com amigos profissionais, recentes apoiadores e vejo que o processo mostrará em breve, breves apresentações atuando na estética do pensamento, isto é, se o sentimento do expectador permitir-se expandir.

Não achei meu currículo no momento, não sei onde se encontram minhas listas de especialidades, mas encontro minha consciência no outro como parte de mim e essas afinidades se unem em determinados momentos, estão guardados em portfólios. Minha memória guarda a positividade suficiente pra não julgar nem tentar entender a clareza do que não deu a luz ainda em mim em forma de pensamento.
Quando foi mesmo que tudo começou? 

Bom dispenso...
Vamos começar de novo!!!
...
Karina Barbosa


segunda-feira, 14 de julho de 2014

Interrupção do dia.

Imagem fotografada na Avenida Paulista (Consolação) em Jul de 2014, nesta imagem o Artista estava finalizando sua apresentação de rua no qual apresentava seu número solo em meio a fluída movimentação pública.

 

sábado, 5 de julho de 2014

Interessante bela vida


Imagem fotografada na tarde de sábado no Embu das Artes em dia 05 de Julho de 2014, neste momento o Artista escreve sobre si mesmo em sua plena crença como pessoa dentro de uma tentativa de responder a uma questão que foi lançada a ele como personagem mímico.

domingo, 22 de junho de 2014

Conduta gregaria num ciclo inconsciente


As crianças desde cedo aprendem que são consumistas,capitalistas,que perante a lei são se responsabilizam pelos próprios atos, aprendem a xingar e a desrespeitar pais, professores, policiais... pois não se trata mais de um ser humano e sim de uma autoridade que aprenderam a repudiar (dentro de um papel no qual são colocados como autoridade por eles, nós mesmos claro).
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente os pais, professores "responsáveis" ao serem agredidos verbalmente, levando consideração os inúmeros direitos e garantias da criança até os 18 anos pensando num diálogo de contribuição para melhor "EDUCAR" devem agir desta seguinte forma para não constranger o aluno, nem afastar seu próprio filho, nem sofrer processos judiciais!!!

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Educação e aulas de Artes‏

Existem diversos erros que deveriam ser atendidos como prioridade na Educação Brasileira, entretanto estes se encontram atrelados a interesses coorporativos e argumentos sensacionalistas que responsabilizam ou poupam parcelas das responsabilidades distribuídas entre pais, escola, mídia, gestão, professor e construção social, pontuando como influencias positivas ou negativas, passando mais tempo debatendo, julgando e disputando argumentos do que buscando soluções dentro de uma coletividade de trabalho.
O que proponho aqui é uma reflexão diante destes apontamentos com foco na proposta pedagógica padrão do estado e prefeitura, que apesar de partir de experiências pessoais acaba por ser uma realidade global que repercuti na Educação em sua forma e conteúdo.
Analisando as propostas pedagógicas com foco no plano de ensino, observei por meio da prática que a percepção do processo especificamente na arte se encontra ainda atrasado, seu engessamento se dá pelo fato de um trabalho por cima da projeção de um planejamento inconscientemente falho, ditado pela ideia que se tem de ensinar Arte, onde que por consequência prática a instituição passa encarar com desprezo qualquer proposta que mobilizaria esta estrutura que apresenta uma maleabilidade desfasada, baseada numa estrutura curricular.
Nesta superficialidade pode se dizer que obtém como resultado nada além do que a própria projeção que é priorizada como ênfase burocrática.
Uma ingênua visão da parte do Educador ao trazer algo inovador (em cima da proposta já enraizada) que não apresente forte poder de argumentação para driblar conceitos sociais,que não faça parte de interesses bases frutos de capitais, acaba por ficar propenso a rápido descarte. A dificuldade neste caso é de vivenciar o processo enquanto evolução, pois fica-se preso ao que é projetado, não tendo assim o menor valor quanto ao que planeja quando não se deixa livre para fluir, não havendo acolhimento na aplicação livre enquanto experimento.
Partindo de oportunidades que percorri em diversas experiências como Arte Educadora, dentro de projetos, cito aqui como exemplo um convite para dar aulas numa Ong vinculada a prefeitura de SP localizada no Morumbi, onde atendem comunidades carentes da região.Nesta recente experiência pude compreender a forma como lidam com o ensino,trata-se de um plano de aulas rotineiro elaborado como um script repetitivo, e apesar de suas particularidades, ainda se encontra muito semelhante ao Estado em termos de planejamento que generaliza conhecimentos a serem passados no decorrer do ensino infantil, além da sobrecarga exigindo um resultado imediato com foco estético não dando atenção a construção dos processos como prioridade.
 No ato de ensinar arte o professor se depara com uma limitação dessa própria estrutura, onde pela visão pedagógica implantada se entende o conhecimento de Arte como uma forma de lazer e distração ao indivíduo e, em seus procedimentos existem adereços que tem por sua finalidade enfeitar espaços em datas comemorativas. O processo de aprendizagem deste indivíduo é, portanto pensado como parte de uma massa no qual o Educador tem como obrigação manobrar e grande parte do tempo pensa-se em estratégias para controle e ordem de acordo com seguimentos de regras.
O profissional da área então se depara com uma responsabilidade de mediação de conflitos entre os alunos, cuidar da burocracia de registros de aulas, lidar com superlotação em sala, falta de materiais didáticos básicos necessários, tempo curto de aula, inclusão de portadores de necessidades especiais em graus diferentes sem qualquer outro tipo de acompanhamento, atender a dificuldades particulares das propostas no decorrer das aulas identificando métodos diversos.
Dentre muitos fatores precários, nos deparamos com uma gestão que é induzida pelo sistema de ensino a entender qualquer quebra de paradigma e tentativa de reverter situação mecanizada como falta de entendimento de uma proposta base imposta, além de incompetência profissional ao segmento da mesma, zelando assim por uma ordem e um resultado pré-estabelecido que de fato não existe na prática, ou no mínimo se baseia em atitudes opressoras mas feita em diversas tentativas sutis e até mesmo oculta/ inconsciente s de abordagem numa mutação entre causa e consequência, fazendo com que haja pouca comunicação entre professor, gestão, pedagogia, pais e alunos. Resulta, portanto em apenas apontamentos e vistorias. Ainda que haja uma equipe pedagógica, muitas se encontram na superfície do fazer artístico enquanto processo de aula e necessidade humana, não é capaz de sair da estrutura base privada de se pensar Arte como parte integrante do ser que se expande “de”, e “para” várias vertentes.
Temos como consequência uma sabotagem desfavorável para o professor em si ,e para os que têm um olhar inconformado com o conformismo dentro do sistema de ensino, trata-se de uma falta de consciência humana uns com outros como pessoas, levando em consideração  que nossa cultura cultiva a importância da imagem e pouca reflexão, pois padroniza-se tudo.
 E que imagem é esta?  A imagem de uma criança maquiada no intuito de enfatizar glamour como ao de uma celebridade, de uma música que ostenta desejos, de uma mídia que banaliza valores e trabalha por cima apenas de opiniões que convém interesses coorporativos, e uma copa cara, propagandeada e idolatrada pela cultura que se dissolve em escolas e universidades fajutas que são condicionadas ao treino intensivo para encaixá-lo ao mercado de trabalho como ciclo vicioso dessa geração virtualizada.
A qualidade de ensino num todo, portanto vai se denigrindo á saturação gregária e mecânica; Como proposta inovadora enfatizo a Arte a ser pensada como solução, algo que não está estacionado em planos de ensinos arcaicos, pois ela sempre está acompanhando o período histórico em toda essência humana refletindo sua vertente atemporal,  não estando restrito a quem trabalha num ambiente que prioriza arte, nem ao Professor de Arte, Arte Educador ou Artista, pois ela se dissolve em consciência cósmica existencial.
A visão conformada entendida como algo comum que se projeta na Educação separa tudo de um todo onde os métodos não mudam, os valores são invertidos, a reprodução é evidente e o caos é gritante.
 A Arte em si é livre e muitas vezes incomoda, sendo assim automaticamente um veículo de mudança que quebra barreiras, unindo conhecimentos que desperta habilidades necessárias para desenvolvimento humano como ser amplo e pensante, é, portanto procedimento contínuo como galhos de uma árvore em crescimento partindo de uma raiz, e que se estende para percepção de cores, descobertas de formas, geometria, perspectivas, simetria, prontidão, movimento, desenvolvimento sensorial,motor,estratégico, poético e suas inúmeras formas de estudos.
 Quando pessoas reconhecerem a imagem de si mesmo como múltiplo capaz em sua plena essência indentidária e não como rótulos profissionais, estaremos prontos para vivenciar e praticar experiências dentro de métodos mais eficientes para formação de um ser atuando de fato rumo a uma nova geração menos pré- conceituosa mais respeitosa e mais pensante.

quinta-feira, 6 de março de 2014

A perda de espaço



Acabei de vestir minha roupa de palhaço por engano, saí nas ruas com minha roupa de show, não pude notar até olhar a cara das pessoas olhando pra mim,muito deboche e confusão mental, não consigo entender como pude confundir uma roupa assim, muito colorida, neon, purpurina e glamour de mais em pleno meio dia, em plena entrevista de emprego formal, em plena inscrição para uma universidade renomada,reunião de negócios, eu estava "vestida" de palhaço involuntariamente, paguei o maior mico, não consegui ser aceito em nada "vestida" de palhaço, apenas riam de mim e me olhavam com estranheza... O que me resta é aceitar esta condição do qual sou aceito!!!