quarta-feira, 9 de novembro de 2011




Quarta feira 9 de novembro de 2011.
Um experimento de sons e ritmos com a turma, essa foi a primeira apresentação com um dos grupos, resolução ruim mas o resultado muito bom...

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Primeiro contato com Música Clássica da Índia

Como nosso corpo sente e reage á músicas?

Para responder essa pergunta, a proposta da aula de Artes foi sentir de fato a musica e ouvir não apenas com os ouvidos mas principalmente com o corpo, visando a importância da linguagem corporal na comunicação percebendo o movimento do outro. Os olhares se colidem e os movimentos simplesmente acontecem sem planejamento e investem na busca pelo movimento que o toque da música pede.


sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Minha experiência como Professora

Como experiência, poderia resumir em algumas palavras alguns pontos de vista sobre minhas descobertas.
Descobri muitas coisas, coisas que até parecem óbvias... Descobri por exemplo que o sistema somos nós, fiquei pensando então porque ele funciona tão mal, parei pra observar e notei que em escolas existem pessoas ocupando espaço que seria de um diretor, pessoas "antiéticas", pessoas ocupando espaço de coordenador, pessoas ocupando espaço de um professor e por fim professores ocupando o espaço que seria dos pais, pois os pais não se dão ao trabalho de tomar atitudes na educação de seus filhos, ou não o acompanham para que essa atitude seja tomada.
Reprodução é uma palavra constante quando coloco os pés todos os dias na escola. Da mesma nascem diversas falas e atitudes absurdas.
Aprendi que se eu aprender algo primeiro que o outro, não o desprezo pois ele ainda vai aprender, quem merece ser desprezado é aquele que se nega a aprender (talves devido a manipulações,pré conceitos, fraquezas, ideologias e bloqueios). talvez eu também num saiba. Ressalto que essa não é minha ideologia, pois se prender a uma ideologia é perigoso, ficar sem ela também...

Uma sala de aula não deveria ser reprodução e sim momentos de reflexão dos conhecimentos adquiridos nas explosões chamadas "redes de internet", novos meios de comunicação, novas tecnologias etc, esses fatores devem ser mediados pelos Professores Educadores , mas como? se a escola, os alunos a gestão e os pais esperam outras coisas???
O nível hierárquico nos dá o conforto necessário e suficiente pra nos acomodar diante desse caos,ou não.

Pensar, refletir,pesquisar e se manifestar dói mesmo afinal pra que né? legal mesmo é esperar tudo pronto,pensar pequeno, criticar o trabalho do outro, fazer boas fofocas, entender tudo errado e do seu jeito e achar que está bom, ou que está ruim, levar tudo na brincadeira e tirar sarro de tudo isso afinal vamos todos pensar que a EDUCAÇÃO está falida mesmo... E aguardar sua nota para passar de série, ou ganhar seu dinheiro no final do mês... Ou pior esperar a boa vontade das incertezas pra isso. E mais um ano acaba, que história se repete?.
Felizes aqueles que transcendem tudo isso e enxergam desenvolvimento mental com bons olhos.Em meio a essa ironia que gira como engrenagem, espero ter feito um bom trabalho, do ponto de vista dos alunos que futuramente surtirá efeito.

A vida é uma seleção natural, não se esqueçam disso e Parabéns aos poucos que conseguem vencer essas barreiras distanciais fazendo as escolas e as aulas funcionarem com seus métodos...Lembre-se e reflita também o cargo que você ocupa na vida de cada um, por que isso sim é o mais importante,ou deveria ser.

domingo, 2 de outubro de 2011

Lição do cotidiano


Trocaram eles de Lugar


Ninguém nasce sabendo.Frase bem conhecida atualmente, mas buscar saber o que não conhece é uma coisa nata, se é uma coisa nata por que deixam isso pra trás?

As coisas andam invertidas e as pessoas sábias estão simplesmente a busca de novas coisas, novos riscos, novos questionamentos... As pessoas sábias são as mais novas que escutam os mais velhos e os mais velhos que escultam os mais novos.São as que se dão ao trabalho de pensar, de entender,de duvidar, de falar, de ser, de aprender.

As que fingem são espertas, podem no minimo se dar bem através da enganação, mas não atingem a sabedoria de fato, será que acreditam realmente no que falam, no que fazem?

Quem "vive" sabe e quem vê os outros vivendo através de uma janela protetora ao redor de seu corpo, está longe da essência das coisas, e está longe de pensar por si próprio.

Com o tempo selecionamos melhor no que queremos acreditar e no que queremos escutar. A maneira que você media isso, o torna sábio na sua maneira de viver em qualquer lugar que esteja.

Uma vez ouvi que "as pessoas não se olham mais...", isso está sendo virtude de poucos.

Para mim diante das coisas que a vida oferece, a expressão na convivência e a observação no ato de pensar nos eleva a patamares da sabedoria.E ai nascemos com dom ou com vontade de buscar?






Uma brincadeira sem fim

Os grandes destaques das artes ao longo dos séculos são provindos de imagens irrealistas até mesmo as tão conhecidas na publicidade e no contemporâneo. O exagero na imagem se torna admirável, pois lança um olhar que transcende a realidade, a imagem então dá sentido ao universo do qual vivemos e ainda mais invadem um campo extenso da imaginação quase que “inimaginável”.

Desde os primórdios o homem teve a necessidade de retratar a sua imagem. Imagens que satirizam imagem não se perderam na história em meio a tantos meios tecnológicos, que permite muito mais praticidade embora tenha se mudado pensamentos em torno de imagens realistas e não realistas.

Formas de se ver e formas de ver o outro vem à tona no desenho como experiência do experimento de olhar as coisas sob outras perspectivas.

Perspectivas que nos permitem brincar com a própria imagem, nos desenhar em qualquer espaço, desenhar o espaço como vidas, e identificar as formas no espaço... Uma brincadeira sem fim.





Com base nessa ideia buscamos pela escola elementos que refletisse nossa imagem

Exemplo de um reflexo através da colher refletindo a própria imagem distorcida.




quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Você é...

Você é os brinquedos que brincou, as gírias que usava, você é os nervos a flor da pele no vestibular, os segredos que guardou, você é sua praia preferida, Garopaba, Maresias, Ipanema, você é o renascido depois do acidente que escapou, aquele amor atordoado que viveu, a conversa séria que teve um dia com seu pai, você é o que você lembra.

Você é a saudade que sente da sua mãe, o sonho desfeito quase no altar, a infância que você recorda, a dor de não ter dado certo, de não ter falado na hora, você é aquilo que foi amputado no passado, a emoção de um trecho de livro, a cena de rua que lhe arrancou lágrimas, você é o que você chora.

Você é o abraço inesperado, a força dada para o amigo que precisa, você é o pelo do braço que eriça, a sensibilidade que grita, o carinho que permuta, você é as palavras ditas para ajudar, os gritos destrancados da garganta, os pedaços que junta, você é o orgasmo, a gargalhada, o beijo, você é o que você desnuda.

Você é a raiva de não ter alcançado, a impotência de não conseguir mudar, você é o desprezo pelo o que os outros mentem, o desapontamento com o governo, o ódio que tudo isso dá, você é aquele que rema, que cansado não desiste, você é a indignação com o lixo jogado do carro, a ardência da revolta, você é o que você queima.

Você é aquilo que reinvidica, o que consegue gerar através da sua verdade e da sua luta, você é os direitos que tem, os deveres que se obriga, você é a estrada por onde corre atrás, serpenteia, atalha, busca, você é o que você pleiteia.

Você não é só o que come e o que veste. Você é o que você requer, recruta, rabisca, traga, goza e lê. Você é o que ninguém vê.

Martha Medeiros

sábado, 10 de setembro de 2011

Contemporaneidade e mudança radical de suportes, espaços e pensamentos.





" Um desenho precisa saber flutuar.As formas tem direito de se expandir"

"O desenho é a base, o ponto de partida de qualquer trabalho plástico: uma linha, vista com volume, pode virar esculturas ou elementos sólidos.Uma linha tem infinitas linguagens. É um texto que cabe ao artista desenvolver. Está esperando ser transformada em leitura visual.O plano de fundo é só um suporte."
Antônio Lizárraga

Como lincar o que não conhecemos, julgando o que está sendo lhe apresentado conectando aos limites de nossas mentes?
Pensamos nisso construindo visualmente conexões limpas (primeira impressão) e com informações sendo-lhe apresentados a partir de pontos de vista que atinge e cruza com "o outro"...
As Imagens demonstram alguns artistas que de alguma forma marcaram e continuam marcando sua existência no mundo, mesmo ele não estando ali, mas se fazendo presente através de suas ideias.
Somos educados por imagens o tempo todo, pensamos através de imagens, imagens nos é apresentadas desde quando nascemos como forma de entendimento das coisas.Como forma de manipulação de nossas mentes, como palavras que não precisam ser ditas e um alerta para tudo isso.
São tantas imagens que, muitas vezes não percebemos mais o que construímos enquanto pensamento a cada minuto e o que nos é oferecido no campo visual do dia a dia.Há então um pensamento automático para com o novo...
Construímos ai um acesso a esse campo visual de pensamentos que foi lançado para cada ponto de vista, enquanto cada aluno segurava essa linha gerando uma conexão, esses pontos de vista não são perdidos, pois cada um merece a importância de estarem juntos para criar do individual ao coletivo, além das informações que as imagens enquanto "soltas nas mesas" nos passam como conexão de "pensamentos que extraímos", redesenhando assim o espaço.





segunda-feira, 1 de agosto de 2011

FILE PAI 2011




Como Educadora no FILE PAI senti o ato de mediar como uma experiência sempre significativa além do contato com obras inseridas nesse processo contemporâneo.


terça-feira, 21 de junho de 2011

Sistema surreal

Poética visual

Poética visual

Afeto

Grade contra corpo

Corpo

Cicatrizes

Arquitetura

Surreal

Artístico

O lúdico

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Estampa com colagens

Estampa com colagens

Estampa com colagens

Estampa com colagens


Estampa com colagens




Estampa com colagens



Estampa com colagens



Estampa com colagens




sexta-feira, 3 de junho de 2011

Prisma...experimente apenas mudar o ângulo.


Sexta feira, fim da semana e encerramento dessa primeira etapa do trabalho, o som do sol, bate levemente e os espelhos refletem, e o que fazemos com essas imagens refletidas?Absorvemos e guardamos para usá-la em diversas interpretações ou a ignoramos...?!

Um prisma é um sólido formado por todos os pontos do espaço localizados dentro dos planos que contém as faces laterais e os planos das bases”.

Somos como eles, portanto não sabemos ao certo o que refletimos para o “outro”, mas sabemos que refletimos pelo fato de mover-se, cada um escolhe qual fragmento quer enxergar para talvez espelhar-se, ele desperta reflexos e de lado em lado apresenta uma faceta adormecida,ele pode atingir você em cheio,pode ser bom ou pode não ser bom, depende do ângulo que você o vê. O erro é olhar apenas um e julgar que esse ângulo é ele por inteiro, no que na verdade ele se faz de um conjunto de fragmentos e reflexos diferentes,se trata da essência que se constrói através desses reflexos,que se altera e que de fato é diferente pra cada um.Experimente então apenas mudar o ângulo.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

intervenções




E ai? por que não?
Impulsionados a partir da proposta dada pela professora orientadora (Paula Hana),paramos por alguns minutos, para ter aulas,o que é ter aulas por tempo limitado?!!! vivermos limitados, paramos também para observar, para experimentar ao que nos limitamos o tempo todo.Um experimento que por sinal deu muito certo,(Este trabalho está em processo ainda), portando deixo aqui minha primeira impressão dessa imagem fotográfica, além do próprio ato, fazendo parte de um trabalho da qual estou com muito orgulho de participar.





sexta-feira, 6 de maio de 2011

"Vida passada ou a mesma vida?"


Esquecemos ou não presenciamos, mas houve um tempo em que se corria livremente nas ruas, avistando belas chácaras no caminho. De manhã quando faltava o pão de costume, dividíamos pão de macarrão mesmo que está valendo, pois quanto mais dividíamos, mais tínhamos,havia leite a vontade e vacas nas ruas, muitos carros também, ou melhor, carrinhos de mão onde neles havia verduras frescas diretamente das chácaras.

Lindas lojas se exibiam aos olhos onde nas melhores vitrines revelava-se o couro puro. Bailes em casa de família tornavam todos espetaculares e de extrema elegância. José Mojica criava expectativas únicas, Hebe estava nos cinemas, Roberto Carlos era mais apreciado, o teatro de circo tinha um enorme destaque e respirava-se ar puro em pleno São Paulo.

Assim relata Dona Clarisse, criada no Brás SP, que aos 99 anos, tem a memória aguçada, memoriza com facilidades seus pertences pessoais por conta de não enxergar mais “com os olhos”.

Cita ela, que conheceu só gente boa na vida e segundo ela “São Paulo cresceu de mais, se tem tudo e não se tem nada”, não existe gente como antigamente. Perguntamos se tem algo que ela gostaria de realizar ainda hoje. “Aos 99 anos?” Indagou ela, dizendo que já teve seus filhos, casou eles, é religiosa teve uma família que fez da sua vida satisfatória, agora ela diz que para e espera...em um outro momento ela diz que nunca saiu do Brasil.Embora seus parentescos já tiveram essa oportunidade.Será que seus olhos não brilham pra conhecer algo mais?

Somos em cerca 90.732.694 habitantes só no Brasil, 22,5 habitantes por quilômetro quadrado, e ai? Será que já conhecemos pessoas o suficiente? E através de pessoas, oportunidade também de conhecer épocas diferentes? E em épocas diferentes espaços diferentes? E no mesmo espaço modos de vê-lo, padrões diferentes e regras diferentes ou até mesmo, apenas o “NOVO”. Um novo de não se contentar em ter um fim.

quarta-feira, 27 de abril de 2011